30 de março de 2008

Grandes navegações e aventuras na Ilha do Cavalo

As actividades das secções na Páscoa foram um sucesso!
Aqui ficam alguns contributos dos nossos 'aventureiros'...



Relatório do Cruzeiro de Páscoa - “A fuga da ilha da Makumba”
14 a 18 de Março de 2008 - Ilha do Cavalo – Valada

Foi na sexta-feira, por volta das 21 horas, que se deu início à actividade da frota. Nesse dia, apesar de nem todos os elementos se encontrarem presentes, preparámos todo o material necessário para a grande actividade que se aproximava: a subida de rio. Fizemos uma última revisão ao material de campo e material náutico e fomos recarregar a bateria para o dia seguinte.

Às 7 da manhã todos os elementos que iam participar na actividade estavam reunidos na base. Estavamos finalmente prontos. Carregámos todo o material para a carrinha e voámos até ao Trancão, onde aparelhámos as embarcações. Após alguns momentos de atrapalhação na tarefa, embarcámos, por volta das 9 e meia. Estava um bonito dia de sol com um vento bem bom para este tipo de actividades. Rapidamente, por volta da 1 da tarde, parámos no Monchão, onde, quase enterrados no lodo, almoçámos e descançámos. Mais uma vez continuámos a nossa viagem até à ilha do Cavalo. Apesar do bom vento que se fazia sentir, acabámos por ter de passar a primeira noite numa escola para toureiros na margem do rio Tejo, em frente a Vila Franca de Xira. Cansados de um dia de vela tão bom, jantámos e adormecemos rapidamente, mas nem isso nos impediu de cumprir as nossas obrigações, e todos os elementos fiizeram vigias, para controlar as embarcações.
No dia seguinte todos acordámos com uma enorme vontade de ter um bom dia de vela como no sábado. Estávamos determinados a chegar à ilha do Cavalo por volta das 4 e meia, a tempo de participar na celebração. Infelizmente, quando saímos das tendas, deparámo-nos com uma ligeira brisa, que dificilmente nos transportaria até lá apenas num dia. Por essa razão, acabámos por ter de ser rebocados, acabando por chegar à ilha por volta das 6 da tarde. Apesar de não estarmos muito cansados como o dia anterior, estavamos um pouco desanimados, pois não aproveitamos o dia tanto quanto queriamos. Montámos campo, e aquecemo-nos. Depois do jantar em agrupamento, houve o fogo de conselho, que teve apenas a participação da segunda secção. Por essa razão, acabámos por receber um castigo pela chefia, devido à falta de empenho da frota.
Durante a noite, mais uma vez, estivemos de vigia. De manhã, acordámos bem cedo para cumprir parte do nosso castigo: fazer o mapa da ilha do Cavalo, enquanto os chefes ainda dormiam. Por essa razão, por volta das 7 e meia da manhã, todos os elementos estavam preparados para explorar o local onde estávamos acampados. No resto da manhã, descançámos e recuperámos as baterias, para tentar aproveitar o dia ao máximo. Após o almoço, o tempo piorou. Começou a chover bastante e fomos fazer um género de passeio cultural. Como não iamos ficar sentados à espera que a chuva parásse, fomos caminhar e aproveitar o dia. Bem equipados, descobrimos as respostas às questões colocadas. Para tal, andámos pela Palhota e por Valada, descobrindo a beleza daquela zona. Por volta das 6 e meia da tarde, bem molhados, voltámos a campo para fazer o jantar. Para terminar o dia, fizemos uma avaliação da actividade, onde discutimos os pontos altos e baixos do cruzeiro, sentados à volta duma fogueira. Nesta última noite, não ficámos responsáveis pelo controlo dos barcos. Essa tarefa ficou a cargo da segunda secção.
No dia seguinte acordámos bem cedinho, mais uma vez, e começámos a limpar campo. Com calma, fomos deixando a tenda secar ao sol, enquanto iamos arrumando as malas. Tentámos, como sempre, deixar o local mais limpo do que o encontrámos, tal como BP nos ensinou. Fomos rebocados por equipagem para Valada, com o respectivo scout. Na rampa onde fomos deixados, organizamos e limpámos tudo, para que fosse mais facíl de transportar e arrumar na base. A viagem de volta foi bastante rápida. No autocarro, a segunda e a terceira secção mostravam os seus dotes vocais, tentando mostrar o seu valor. Já muito cansados, e com uma enorme vontade de ir para casa, arrumámos tudo e lavámos as embarcações que vinham pelo rio, rebocadas: a lancha, os botes, e um dos scouts. Quando estava tudo, finalmente, arrumado, por volta das 9 e meia da noite, pudemos seguir rumo para o quentinho das nossas casinhas e aí finalmente recuperar desta maravilhosa actividade que nos ajudou a crescer muito como frota e como equipagens.

Teresa Bento
Equipagem James Cook




ACAMPAMENTO DE PÁSCOA 2008
O acampamento foi bom apesar de todas as confusões. Estava à espera de melhor mas gostei.
Aspectos positivos (marés altas): foi óptimo para termos mais espírito de tripulação, para fazermos construções, apesar de estas não serem as melhores, e também foi bom para cada timoneiro aumentar a sua paciência com os seus elementos.
Aspectos negativos (marés baixas): a perguiça de alguns elementos foi muito prejudicial para o bom funcionamento de cada tripulação, o mau tempo fez com que não andássemos de scout e a falta de obediência.

Rita Puppe
Peixe-Lua
Tripulação Albatroz



Foi no dia 15 de Março, que a Frota 115 Infante D. Henrique juntamente com a Comunidade Pêro de Alenquer, partiu para mais um desafio, uma aventura inédita neste nosso agrupamento. O nosso objectivo: chegar até Valada mais propriamente à Ilha do Cavalo, à vela…
Partimos de uma rampa no rio Tejo junto á nossa base, tudo apontava para uma excelente viagem. No 1º dia, tudo correu como o esperado, estava vento, vento esse que nos permitiu fazer cerca 30 km, rio acima, rumo a Valada. Depois deste grande dia de vela, acabamos por passar a noite em Vila Franca.

No dia seguinte, infelizmente não estavam reunidas as condições necessárias para que pudéssemos ter um dia de vela como o anterior. O vento não era suficiente para cumprirmos o nosso objectivo a tempo. De modo que, da parte da tarde tivemos de ser rebocados pelos nossos barcos de apoio.
Uma verdade infeliz, no entanto o nosso objectivo não ficou totalmente por cumprir, podemos não ter ido sempre a velejar mas pelo menos a Valada chegamos, e isso ninguém pode negar.

Helena Bouças
Equipagem Fernão de Magalhães

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