Projecto Rádio Azul

Depois de mais uma participação no JOTA (Jamboree-on-the-Air - Jamboree no Ar), e como já vem sendo hábito, o nosso rádio voltou para a caixa até ao próximo ano. E isto se para o ano houver estação CT7APN! É verdade, caso contrário nem daqui a um ano o rádio estará novamente a funcionar.
Por essa razão, e porque ainda acredito que o rádio-escutismo é uma excelente ferramenta pedagógica no Escutismo (incluindo a vertente marítima), desafiei o Jorge Costa e decidimos lançar o Projecto Rádio Azul.
Mas o que é o Projecto Rádio Azul?

Projecto Rádio Azul
O objectivo principal é o de proporcionar mais uma ferramenta pedagógica ao Agrupamento, através da modalidade de rádio-amadorismo. Como em qualquer projecto que pretendemos realizar há que definir objectivos, percursos e metas a alcançar.
Assim, o Projecto Rádio Azul terá os seguintes passos:

Aquisição de uma fonte de alimentação e de uma antena
Sem uma fonte que o alimente e uma antena que ajude a propagar/receber o sinal rádio não serve de nada ter um rádio. Muito menos se este estiver guardado numa caixa!
Vamos aproveitar os contactos que temos e os amigos que fomos fazendo ao longo destes anos de JOTA (Jaime Guilherme CT1ECT, o Cortêz CT1CSY, a ARVM, etc.) e a realização da XI Feira da Rádio da ARVM, para tentar obter o equipamento mínimo que falta.

Criação da sala do rádio
Para quem esteve neste último JOTA deve ter reparado que o espaço onde a estação CT7APN não tinha as condições necessárias para se comunicar (demasiado ruído, pouco acolhedor, etc.). Assim, pretende-se encontrar um espaço onde se possa ter a estação permanentemente montada, e que seja funcional (reservada, sem ruído) e acolhedora para quem estiver a operar.

Lançamento do Projecto Rádio Azul
Depois de termos as condições necessárias é tempo de apresentar o projecto aos azuis do 1100, caso contrário de nada serviria este trabalho todo! É aqui que se irá aplicar o rádio como ferramenta pedagógica. Mas como? Vamos todos começar a falar no rádio? Ficamos as tardes todas a escutar os outros que vão falando?
Isso e muito mais! O rádio pode ser usado em acções diversas e em todas as secções através do jogo... não é assim que fazemos escutismo?

Exemplos de acções que podemos realizar:
Acompanhamento das actividades das secções via rádio (estação móvel - estação Base);
Oficinas de construção de 'copofones' para comunicar entre dois elementos;
Comunicação com outros escuteiros;
Aprendizagem do Código Morse;
Oficina de construção de antenas artesanais;
Participação em exercícios da Protecção Civil em conjunto com a ARVM;
Formação de futuros rádio-amadores do Agrupamento 1100;
Convívio entre os elementos durante as 'noites da rádio';
E todas as outras acções que cada um de nós se lembre...

Volvo Ocean Race Game já tem 5 azuis do 1100

A regata está ao rubro com cinco velejadores a disputar o melhor lugar no ranking dos 'azuis do 1100'! Desde que a regata foi anunciada num post anterior, já aderiram mais três, o "Bigode no Brito", o "StrongHeart" e o "Nothing King", que assim se juntam ao "Princesa" e ao "Chumbinho".
A disputa tem sido renhida, embora alguns tenha adormecido ao leme e foram parar a Cabo Verde, como foi o caso do "Chumbinho" e do "Bigode no Brito", este último ainda com muito para aprender antes de passar 'bigodes' em alguém!
Aqui ficam as posições de cada velejador no momento deste post...

Charlie Tango Seven Alpha Papa November...

Foi com o novo indicativo CT7APN que o Agrupamento 1100 do Parque das Nações voltou a estar no ar depois de um curto período de ausência no JOTA (Jamboree-on-the-Air). Mais uma vez contámos com a colaboração de alguns amigos de longa data, nomeadamente do Jaime Guilherme e do Cortez que, juntamente com a ARVM (Associação de Radio-Amadores da Vila de Moscavide) e com o Chefe Quimpé, nos 'colocaram no ar' e em contacto com os nossos irmãos escuteiros. Estivemos igualmente em contacto via internet no JOTI, tendo o nosso Tartaruga (Rui Oliveira) sido o responsável pela instalação dos computadores e da rede!
Ficam algumas imagens da actividade (obrigado Cortez)...

O nosso amigo Jaime e o Chefe Quimpé no rádio.

O Orca a enviar uma mensagem para o outro lado...

Tivemos a visita dos irmãos escuteiros de Moscavide e da Portela!

O JOTA
Para mim, que guardo com especial carinho esta actividade como a principal responsável pela minha ida para os escuteiros (tinha na altura 13 anos e fiz dois JOTAs no Agrupamento do Lumiar como convidado), fica a sensação que alguma coisa não está a passar nesta mensagem!
Ainda me recordo das noites passadas no Seminário dos Olivais, desde sexta-feira à noite, para ouvir a abertura oficial, até domingo para o encerramento, a dormir no chão ou em cima de cadeiras de madeira alinhadas, apenas para escutar aquela frase "CQ... CQ... CQ JAMBOREE ON THE AIR!" e tentar descobrir pelo indicativo qual o país que tinhamos acabado de contactar! Lembro-me de 'fazermos' países longíquos às 3 da manhã e que excitados procurávamos no mapa-mundo afixado na parede! Eu sabia (e ainda sei) de cor o alfabeto fonético, ia para casa a repetir as frases dos operadores, chegava a casa a 'transpirar' rádio...
Talvez sejam os rádios que já não despertam nenhum tipo de curiosidade ou interesse nestas gerações de sms, mirc, messenger e afins! Hoje falamos com os nossos amigos todos os dias, a qualquer hora, e praticamente de qualquer lugar! Naquele tempo o JOTA era esperado com grande entusiasmo e excitação pois era uma das poucas formas de contactarmos com este ou aquele escuteiro que tinhamos conhecido num ACAREG ou no ACANAC!
Ou talvez sejamos nós Dirigentes que não descobrimos ainda como fazer reviver o rádio como ferramenta no Escutismo!
Por exemplo, será que temos a noção que o rádio é o único sistema de comunicação que facilmente funcionam numa situação de calamidade e por isso é considerado como uma ferramenta fundamental para a Protecção Civil? E que é pela rádio que se comunica para navios a longa distância?
Para quem não sabe, é uma das insígnias de competência e especialidade do sistema de progresso escutista!
Gostei de ouvir a proposta que pairava na Base durante o JOTA, uma estação na Ilha do Cavalo no próximo ano! Mas será que conseguimos 'levar os azuis para a Ilha do Cavalo' pelo rádio?
Há alguns anos 'apostámos' na compra de um rádio que tem estado guardado num caixa e que apenas funciona quando activamos a nossa estação no JOTA, mas continua sem antena e sem fonte de alimentação própria! Mas os rádios não funcionam sem operadores... talvez falte mesmo algo nesta mensagem!
Fica o desafio...
Charlie Tango Seven Alpha Papa November... over and out!
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Vela virtual

Para quem gosta deste tipo de entretenimento poderá participar na Volvo Ocean Race através de um jogo online que está a decorrer paralelamente à Regata!
Para tal basta ir à pagina efectuar o registo e caçar as velas! Mas atenção com as velas que se escolhem porque há que ter em conta os ventos (força e direcção)...
Para já temos dois participantes em prova: o Chumbinho que tem como skipper o Chefe Jorge Costa, e o Princesa com o Chefe Pedro Brito ao leme!
Na imagem podemos ver o Princesa (à direita) e o Chumbinho (à esquerda) a norte das Canárias!

A importância de usar o uniforme...

Quem esteve atento à Palavra de Deus deste domingo lembra-se com certeza da parábola sobre o banquete e da frase "muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos". A mim ocorreu-me logo um assunto ao qual este tema se ajusta perfeitamente, e que anda sempre actual, o do uso do uniforme por todos os elementos investidos (incluíndo Dirigentes). É verdade que os nossos 'azuis' até são exemplo (embora ainda hajam algumas excepções), e numa associação onde ainda se vêm muitas calças de ganga , quatro ou cinco anilhas no lenço ou uma camisa forrada de insígnias e distintivos, até que não estamos nada mal! Até que as calças podem ser mais práticas, ou é a anilha da minha madrinha e a da minha melhor amiga, ou é a insígnia daquela actividade memorável, ou tantas outras justificações, até sou capaz de as aceitar como válidas... se estivermos a discutir este assunto! Mas não é o caso, não está em discussão! É uma das 'regras do jogo' o qual aceitámos voluntariamente ao aderir no momento da nossa Promessa! Por vezes ouço algumas opiniões 'iluminadas' sobre esta coisa de ser um movimento voluntário e de não podermos fazer as coisas à nossa maneira! Pois é, mas não é o movimento escutista que é voluntário, somos nós, individualmente, que voluntariamente aderimos, aceitamos e escolhemos ser parte do movimento. Ao fazê-lo devemos ter consciência que esta adesão voluntária só é válida se for tida como um todo, ou seja, não podemos aceitar apenas partes, e principalmente, aquelas que nos agradam! Gostos à parte, e no que respeita ao uniforme, ao aderirmos ao movimento escutista, somos de certa forma privilegiados por podermos usar deste direito! Usar um uniforme é uma forma de nos identificarmos como parte de um todo, dá-nos um espírito de corpo, de união. Pegando novamente da parábola do banquete, diz-nos o texto que não basta aceitármos ser parte de um grupo, não é suficiente aparecer simplesmente no banquete se não comungarmos dos mesmos valores, se não vestirmos o 'traje nupcial'... Que sentido fará irmos todos os sábados para as nossas reuniões se não levamos aquilo que nos identifica e do qual nos orgulhamos de envergar... o nosso uniforme?

Notícias do Núcleo

Pois parece que poucos são os que lêem o jornal no Núcleo Moinhos de Vento, e mais ainda os que nunca ouviram falar de tal coisa!
E como este espaço é para dar a conhecer o que nos rodeia, aqui fica a terceira edição do mesmo, juntamente com o desafio de enviarem os relatórios das vossas actividades, para dar a conhecer o que os 'azuis' do 1100. E, claro, que também podem (e devem) contribuir para o(s) nosso(s) espaço(s) na internet!